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Festival Internacional de Performances e Intervenções

Evento artístico e interativo realizado no período de 2 a 13 de abril de 2013, nas cidades de Campinas (AT|AL|609 – Lugar de Investigações Artísticas e Galeria de Arte da UNICAMP), Limeira (Oficina Cultural Carlos Gomes e FAAL), Rio Claro (Sechiisland Micro Gallery) com a participação de 20 artistas brasileiros e 12 estrangeiros.

Além de Ações, foram realizadas pelos artistas participantes, Palestras e Workshops.

O Projeto estruturou-se a partir da linguagem da performance e intervenção, expressões artísticas que surgem no cenário mundial nas décadas de 60 e 70, e se fazem presentes como  linguagens de vanguarda com autonomia própria e que foram evoluindo e se transformando com o tempo.  O histórico destas Ações dialoga com uma enorme diversidade de suportes e discursos, utilizando-se do corpo como ferramenta de trabalho, o que causa uma grande dificuldade de se “definir” essa forma de arte.

É uma arte que integra, escapa das delimitações disciplinares, colando, justapondo e relendo o maior leque possível de hibridismos de linguagens entre o teatro, as artes plásticas/visuais, a dança, a poesia, o cinema e a vídeo arte.

A sua pluralidade traduz-se num vasto arquivo de gêneros e estilos criativos, da tradição do happening e da live art até a performatividade digital. Renato Cohen, em suas pesquisas apontava que os performers são, sobretudo, pesquisadores e cientistas da arte.

Estas Ações constituem um trabalho de encontrar novos caminhos e novas fronteiras para o conhecimento humano, não apenas em relação às teorizações sobre essa linguagem, mas de uma forma geral. Assim, a performance e a intervenção artística se englobam num questionamento da sedimentação do pensar artístico, reclamam novos conceitos e caracterizam-se como uma arte de fronteira em um continuo movimento de ruptura.